Qual a diferença entre salário e remuneração? Um guia esclarecedor
Uma dúvida comum entre os empresários, profissionais da área no início da carreira e, principalmente, para os funcionários: qual a diferença entre salário e remuneração?
Ambos estão muito presentes nas conversas e demandas de RH, em empresas de todos os níveis, geralmente, são tratados como termos sinônimos.
Mas a verdade é que existe diferença entre salário e remuneração, e conhecer essa distinção é fundamental no mundo corporativo!
Além disso, a legislação brasileira para questões trabalhistas possui considerações diferentes para cada um desses conceitos, e estar por dentro dessas determinações é essencial para manter a empresa na regularidade.
Por isso, a MaxxCard, especialista em descomplicar o RH do seu negócio por meio de uma gestão de benefícios assertiva, traz aqui um conteúdo especial (e completo!) sobre esse tema.
Acompanhe abaixo para saber qual a diferença entre salário e remuneração e nunca mais ter problemas com essa questão.
Boa leitura!
Afinal, qual a diferença entre salário e remuneração?
Começando de forma direta: a diferença entre salário e remuneração está na própria definição entre os termos.
Enquanto a remuneração é um valor variável oferecido ao colaborador, o salário é o conceito que já conhecemos: o valor previsto em contrato de trabalho, e pago de forma fixa e mensal para os funcionários.
Logo, a remuneração é o pacote completo, que abrange o valor recebido pela prestação de serviços do colaborador, mais seus benefícios e possíveis vantagens contratuais.
Vamos explorar melhor cada um dos conceitos logo abaixo?
Salário mensal
O salário é a retribuição oferecida mês a mês para o empregado, em detrimento dos seus serviços prestados à empresa, e previsto em contrato assinado por ambas as partes.
Ainda, recebe as seguintes categorizações:
- salário mínimo;
- salário líquido;
- salário base ou bruto;
- salário profissional ou piso salarial.
Remuneração
Já a remuneração, como citamos, é o conjunto de tudo o que o colaborador recebe da empresa como retribuição pela sua prestação de serviços.
A remuneração pode incluir:
- bônus;
- comissões;
- horas extras;
- prêmios e incentivos;
- participação nos lucros;
- benefícios adicionais como:
- auxílio-creche;
- vale-transporte;
- seguro de vida;
- plano de saúde;
- plano odontológico;
- vale-refeição ou alimentação.
Logo, a remuneração é uma quantia variável, e vai depender das políticas da empresa a determinação de quais benefícios serão oferecidos ao time de colaboradores.
O que a legislação trabalhista determina?
Além de saber qual a diferença entre salário e remuneração, é importante conhecer as considerações da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) acerca desse assunto.
Na íntegra da CLT, o artigo 457 contempla que alguns itens podem fazer parte do salário do empregado, com incisos que determinam que a remuneração pode ser em formato de comissão ou gratificação, bem como ajuda de custos e abonos, e demais integrações.
Já o artigo 458 descreve de forma objetiva o que é considerado salário dentro da legislação
brasileira, que rege os direitos e deveres de empregadores e funcionários.
Entenda os tipos de salário
Dentro do tópico que explica a diferença entre salário e remuneração, é importante saber de que forma cada um desses pagamentos se divide, e em quais subcategorias eles podem ser estendidos.
Entre os tipos de salário existentes nas leis trabalhistas brasileiras, temos:
Salário profissional ou piso salarial
É o valor determinado como mínimo pela categoria profissional em que o trabalhador atua.
Geralmente, esse valor é estabelecido por meio de uma convenção coletiva em sindicato, ou pode ser determinado pela lei vigente.
Salário mínimo
Já o salário mínimo é o valor fixado pela lei, levando em consideração a inflação e o cenário econômico nacional, e que deve ser a quantia mínima recebida pelo trabalhador.
Ainda, o salário mínimo vai além de qualquer categoria profissional, sendo o montante básico para compensar a prestação de serviços.
Salário base e bruto
Por fim, o salário base, também conhecido como salário bruto, é a quantia prevista em contrato e acordada pelo empregador e pelo seu funcionário.
Esse é o valor fixo e sem benefícios para exercício da função; ainda, é o valor total sem os descontos de INSS, IRRF, e demais impostos, com suas respectivas alíquotas.
O que compõe a remuneração?
Assim como o salário tem suas subcategorias, a remuneração também recebe algumas variações dentro do que pode ser pago ao funcionário.
Confira abaixo de que forma uma remuneração pode ser composta:
Remuneração por habilidades
Valor pago ao colaborador de acordo com seu nível de conhecimento e habilidades para a função que desempenha.
Essa é uma remuneração comumente utilizada para incentivar a qualificação e especialização do profissional.
Remuneração funcional
Seguindo um plano de cargos e salários, existe a remuneração funcional, que também é chamada de remuneração meritocrática.
Aqui, o senso de responsabilidade e hierarquia é o fator decisivo para essa remuneração: uma pessoa com menos responsabilidades recebe menos do que um funcionário que atua em um cargo de maior importância dentro da organização da empresa.
Remuneração variável
Nesse tipo de remuneração, o funcionário recebe comissões e bonificações agregadas ao salário, mas que variam conforme o seu desempenho no mês da prestação de serviços.
Costuma ser combinada com a empresa, e pode ser em diversos formatos: prêmios, bônus, participação de lucros, e demais modalidades.
Salário indireto
O salário de caráter indireto é aquele que abrange os benefícios recebidos pelo colaborador enquanto funcionário da empresa.
Estamos falando dos benefícios pagos pelo empregador, como auxílio-saúde, alimentação, ajudas de custo, vale-transporte, e demais benefícios.
Participação acionária
Ainda, algumas empresas também optam pelo modelo de participação acionária como forma de remuneração, quando faz sentido para o modelo de negócios.
Se a empresa é de capital aberto, pode ser oferecido ao colaborador uma parte da empresa, em forma de ações ou cotas — e isso conta como remuneração.
Por que ter um plano de cargos e salários?
Por uma gestão mais justa, que ajuda a fidelizar os talentos da sua empresa e garante uma cultura organizacional muito mais equilibrada, é importante que a empresa invista em um plano de cargos e salários.
Aqui, o funcionário se sente contemplado e valorizado por uma política que compreende suas habilidades, e o remunera de forma equivalente.
Como fazer isso? Investindo em uma estruturação eficiente do seu RH — e a MaxxCard pode ajudar você com essa demanda!
Conclusão
Agora você já sabe qual a diferença entre salário e remuneração!
Essa pauta é fundamental para que seu RH opere na regularidade trabalhista, além de garantir uma distribuição salarial justa para todos os funcionários que compõem o seu quadro de colaboradores.
Quer mais dicas que vão ajudar na gestão de benefícios da sua empresa? Acesse aqui o blog da MaxxCard e fique sempre atualizado de nossos conteúdos!